domingo, 27 de março de 2011

Lá Fora

Nesta vida povoeira, resta pouco de campo e galpão.
Por isto aprecio como poucos, os momentos que me fazer retomar a paz, centrar nas coisas da minha terra, vivenciar um pouco do muito que se perdeu.
Também buscar a paz, na simplicidade "de quem ama seu lugar".
E tentar transmitir em versos e em fotos, um pouco do que vejo lá.



Chego ao galpão para o aconchego do lugar
Miro ao longe o açude em frente as casas
Pra matar a sede na beleza do olhar
Só quem vive nestes campos
Sabe a paz que ele me traz

Pra ao fim de tarde que a noite prenuncia
Traz garoa fina que se transforma em aguaceiro
Bato os tição, ajeito o mate companheiro
Pra ser parceiro neste trono de pelego
O tempo corre como um potro em disparada
A mim me basta o prazer desta mirada;             



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